sábado, 30 de abril de 2011

A morte do ciclone e a chegada do frio

Uma ciclogênese iniciada há 2 dias provocou instabilidade moderada no centro-norte da Argentina, onde foram registrados volumes elevados de precipitação. O ciclone formado ocluiu, como de costume, depois de mais ou menos um dia de vida. A oclusão significa o encontro da frente fria, mais rápida, com a frente quente, formando a frente oclusa. A partir da oclusão, o ciclone perde parte de sua fonte de energia. Ná nefoanálise do Servicio Meteorológico Nacional da Argentina mostra que o cavado em altitude (linha tracejada) está exatamente sobre o ciclone em superfície.


 As tempestades que se formaram no fim da tarde de hoje parecem ser a última investida da frente fria que cruza o Rio Grande do Sul. A instabilidade está rumando para sudeste pelo centro do RS, e pode causar temporais até fortes em alguns locais do estado.


A massa de ar frio que avança na retaguarda da frente parece ser bem intensa. A instabilidade remanescente da frente fria, que funciona como uma frente secundária, passa e diminui bastante as temperaturas já na parte mais ao sul da América do Sul. Este ciclone já ocluído deve se deslocar para leste, formando uma baixa fria no oceano. Esta baixa deve rumar em direção ao polo. O ar frio, por sua vez, será impulsionado para nordeste, atingindo o sul do Brasil. Neste domingo a expectativa é de alguma instabilidade no RS, que a partir da noite já dará lugar ao ar mais frio.


Nenhum comentário:

Postar um comentário